terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sentindo na pele


A ex-prefeita Lourdinha Aragão foi sistematicamente criticada por algumas dificuldades que enfrentou, por conta da oscilação constante nos recursos recebidos pela Prefeitura. Muitas vezes a queda nos recursos forçava levar o pagamento dos servidores para os primeiros dias do mês subsequente, atrasar alguns pagamentos de fornecedores, reduzir os serviços por não existir dinheiro, evitar ou diminuir eventos, etc.

Mas muitos achavam e diziam que a Prefeitura recebia rios de dinheiro.

No ano da campanha eleitoral, alguns afirmavam que não sabiam onde a prefeita colocava tanto dinheiro, mais de 20 milhões por ano.

Hoje, alguns críticos de outrora vivenciam a atual administração passar pelas mesmas dificuldades. Porque o problema é crônico. O FPM de Monteiro em agosto foi R$ 843.49l,12, o 3º menor do ano. Isto, porque Doutora Lourdinha, no ano passado, conseguiu com o IBGE a revisão populacional, possibilitando que o município passasse de 1.4 para 1.6 na conta do FPM. Se tivesse permanecido como foi no seu governo, o FPM em agosto teria sido pouco mais de R$ 700 mil.

A receita total transferida de agosto foi de R$ 1.467.005,68. No mesmo período do ano passado, foi de R$ 1.539.226,33 Isto é, um pouco mais.

E nesses 8 meses, o volume da receita recebida pela Prefeitura de Monteiro foi quase R$ 2 milhões a mais que o mesmo período do ano passado.

Talvez sentindo a dor na própria pele, algozes de Doutora Lourdinha talvez adquiram na dor a consciência que muitas vezes o gestor quer fazer, mas nem sempre pode. E as críticas são, muitas vezes, injustas e infundadas.

Como dizia Dona Antônia, minha avó, “é preciso calçar o sapato, para sentir onde ele aperta”.

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