Tive oportunidade de acompanhar de perto o processo de nascedouro dos campus da UEPB em Monteiro e da UFCG em Sumé . E pelo que vi e vivenciei, posso sentir que a criação do curso de Bacharelado em Direito em Monteiro, depende, a partir de agora, de articulação e força política . Isto porque, a exemplo do que aconteceu com a implantação do campus de Monteiro e do campus de Sumé, o projeto monteirense e de todo o Cariri, conta com o principal item: a simpatia do reitor e a decisão de abrir todos os caminhos para a efetivação do projeto.
Vamos aos exemplos: numa audiência em 2005 entre o deputado Quintans, o então secretário Neroaldo Pontes, a ex-prefeita Doutora Lourdinha e a reitora Marlene Alves, eu que estava assessorando o deputado, ouvi quando, depois de ouvir os pleitos de Quintans e de Doutora Lourdinha, Neroaldo disse para a reitora:
- Reitora, o governador determinou prioridade para os campus de Patos e Monteiro.
A reitora prontamente corrigiu Neroaldo e, de forma decisiva, falou:
- A prioridade que o governador decidiu foi Monteiro e Patos, secretário.
Doutora Lourdinha esboçou um sorriso e, ao final do encontro, comentou comigo e com Quintans – o nosso campus vai sair logo.
E saiu rapidamente, no ano seguinte, estando hoje funcionando muito bem.
A outra experiência que vivenciamos: em 2007 o deputado Quintans levou uma comitiva de prefeitos da AMCAP, vereadores e lideranças da região para um encontro com o reitor Thompson Mariz, entregando a “Carta do Cariri” que pedia prioridade para o Campus do Cariri, em Sumé.
Depois de ouvir o pleito, Thompson disse:
- Se depender de mim, o campus estará funcionando em 2009.
Resultado: a UFCG criou e implantou o campus e as aulas em Sumé iniciam em 28 de setembro... de 2009.
Na segunda-feira passada, 17, o deputado Carlos Batinga conduziu um grupo de vereadores e lideres monteirenses para um encontro com o reitor Thompson Mariz. O objetivo era oficializar o interesse da comunidade pela Faculdade de Direito em Monteiro, através de uma extensão do Campus que tem sede em Sumé.
De forma segura, o reitor garantiu para todos:
- Se depender de mim, o curso de Direito em Monteiro será criado e implantado. Se vocês somarem as forças e nos derem o suporte, existe possibilidade de já funcionar no segundo semestre de 2010, porque poderemos fazer um vestibular especial.
Dito isso, Thompson autorizou ao Pro Reitor Vicemário Simoes a elaboração do Projeto Pedagógico para ser encaminhado ao Conselho de Graduacão. E autorizou o deputado Carlos Batinga a articular o trabalho em Brasília e o apoio do governador José Maranhão que, segundo o próprio reitor, foi o grande padrinho do Campus do Cariri.
A sorte foi lançada. O reitor demonstra boa vontade e mostrou os caminhos.
A parte técnica, a UFCG iniciou com muita disposição. Carecemos agora do trabalho político
Deputados e senadores prestigiados, a Paraiba tem. Conseguir emendas de 750 mil reais para fazer em Monteiro o São João 2009 foi num piscar de olhos, destinando recursos para um evento que durou 12 dias. Que esse mesmo prestigio seja utilizado para carimbar verbas para consolidar o Campus da UFCG em Sumé e estender com o Curso de Direito em Monteiro, viabilizando uma ação estruturante e sustentável.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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