terça-feira, 14 de julho de 2009

Divergências na Assembléia


Batinga diz que Arthur não pode cortar as verbas de gabinete

Com a suspensão da distribuição das verbas sociais pelo STF e a extinção da Lei 8.222/2007, que regulamentava o repasse desse benefício aos parlamentares, o presidente da Assembléia Legislativa, Arthur Cunha Lima (PSDB) ameaça agora cortar também as chamadas verbas de gabinete.

Os deputados da base governistas reagiram ao anúncio do presidente e disseram que uma coisa não tem nada a ver com a outra.

O deputado Carlos Batinga (PSB) foi um dos reagiram dessa forma e disse que Artur não tem como suspender o repasse porque na hora em foi revogada a Lei volta a funcionar a resolução de 1999, que foi criada pelo então presidente da Casa, Nominando Diniz.

“Esse montante era para dar cobertura à manutenção dos gabinetes. Essa lei em nada muda e não tem nada a ver com a verba social que era para atender a terceiros, ou seja, pessoas de fora da Assembléia. Essa atitude de Arthur não convença a ninguém. Não sei o que ele está pensando”, disse.

Segundo Batinga existem R$ 8 milhões contingenciados e indagou como é que Arthur vai deixar de executar o funcionamento da Assembléia quando esta Casa foi a que teve o maior aumento de 40% do orçamento de todas as Assembléias do país no que se refere ao valor de 2008 para 2009.
“Está havendo uma má utilização dos recursos. Isto não resta dúvida. Daí a própria Justiça mandando contingenciar e suspender ações consideradas inconstitucionais. A meu ver ilegais praticadas pela Mesa Diretora da Assembléia Legislativa”, disse.

Batinga disse que a bancada pretende resolver essa questão dentro do próprio Poder. Agora, se não for possível, os parlamentares da situação irão à justiça para que a Paraíba toda possa acompanhar o que se passa na gestão financeira do Legislativo paraibano.

Fonte: Paraiba Online

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