Se for confirmado o apoio do prefeito Eduardo Torreão, de Serra Branca, à candidatura de Ricardo Coutinho ao governo estadual, fica cada vez mais claro que o nome do prefeito da capital está em ascensão junto aos seus colegas do interior.
Antes, já havia sido anunciado o apoio de outro prefeito do Cariri, Inácio Júnior de Ouro Velho. Como o prefeito ourovelhense é ligado a Cássio Cunha Lima, até aí tudo normal, porque a Paraíba inteira já conhece o “namoro” de Cássio com Ricardo.
Agora foi diferente, porque Eduardo Torreão é do PMDB, partido de Zé Maranhão.
Por coincidência, os dois prefeitos agora “ricardistas” são ligados ao deputado Quintans, que é cassista de carteirinha.
Entre partidários dos grupos de Maranhão e de Cássio, as opiniões sobre Ricardo Coutinho são diferentes. Um projeto apresentado pelo vereador Juraci Conrado (PTB) propondo o título de Cidadão Monteirense a Ricardo Coutinho teve uma reação forte do deputado João Henrique (DEM), afirmando que o prefeito pessoense não tem serviços prestados ao município, que justifiquem a honraria. A reação do deputado gerou uma expectativa sobre como será o comportamento dos vereadores quando da votação do projeto. Além de Conrado, Bero, Paulo Sérgio e Christianne Leal, que subscreveram a propositura, tem o vereador Lito que é do PSB (partido de Ricardo) e ligado politicamente a João Henrique. A pergunta é se Lito seguirá Conrado, o líder do governo, e votará na concessão da cidadania a Ricardo, que é presidente estadual d seu partido ou seguirá a orientação de João Henrique, negando o título a Ricardo, por falta de merecimento.
Entre os maranhistas, a situação é ainda mais complicada, porque o governador é candidato natural à reeleição. O possível apoio do prefeito peemedebista Eduardo Torreão a Ricardo Coutinho, no entanto, dá sinais de que Maranhão já não tem, como antes, o comando dos seus liderados. Em entrevista concedida ontem, Maranhão teria dito que ele e Ricardo estariam em rumos diferentes. A citação do governador seria por conta do “namoro” de Ricardo com Cássio. Logo em seguida, Ricardo concedeu entrevista e deu o troco, lembrando que Maranhão e Cunha Lima já caminharam juntos.
Quer ver situação complicada é para os deputados do Cariri, principalmente os que têm base política no eixo Monteiro/Sumé.
João Henrique é esposo da prefeita Edna, de Monteiro, que é do PSDB; Se Cícero Lucena insistir em ser candidato a governador, João terá que apoiá-lo, embora a vontade de Conrado, seu líder na Câmara, seja de votar em Coutinho.
Quintans é do Democratas, comandado por Efraim. Dos prefeitos que o deputado apoiou no ano passado, pelo menos 2 já estariam “noivos” de Ricardo Coutinho, que preside o PSB de Carlos Batinga..
E sobre Carlos Batinga, poderia ser dito que é a situação mais incômoda, pelo lado partidário. É maranhista ricardista, pois é deputado ligado a Maranhão, mas filiado ao PSB. Se, em junho de 2010, ocorrer realmente o divórcio entre Maranhão e Ricardo, Batinga terá que fazer uma opção.
Pra quem pensa que a confusão já começou, o remédio é ter muita calma, porque o moído vai aumentar.
O próprio deputado João Henrique, conversando comigo na sexta-feira passada, na Câmara de Vereadores de Monteiro, ao ser perguntado como via o quadro da política paraibana hoje, me respondeu:
- Está tudo indefinido. Existe uma interrogação do tamanho do mundo.
Antes, já havia sido anunciado o apoio de outro prefeito do Cariri, Inácio Júnior de Ouro Velho. Como o prefeito ourovelhense é ligado a Cássio Cunha Lima, até aí tudo normal, porque a Paraíba inteira já conhece o “namoro” de Cássio com Ricardo.
Agora foi diferente, porque Eduardo Torreão é do PMDB, partido de Zé Maranhão.
Por coincidência, os dois prefeitos agora “ricardistas” são ligados ao deputado Quintans, que é cassista de carteirinha.
Entre partidários dos grupos de Maranhão e de Cássio, as opiniões sobre Ricardo Coutinho são diferentes. Um projeto apresentado pelo vereador Juraci Conrado (PTB) propondo o título de Cidadão Monteirense a Ricardo Coutinho teve uma reação forte do deputado João Henrique (DEM), afirmando que o prefeito pessoense não tem serviços prestados ao município, que justifiquem a honraria. A reação do deputado gerou uma expectativa sobre como será o comportamento dos vereadores quando da votação do projeto. Além de Conrado, Bero, Paulo Sérgio e Christianne Leal, que subscreveram a propositura, tem o vereador Lito que é do PSB (partido de Ricardo) e ligado politicamente a João Henrique. A pergunta é se Lito seguirá Conrado, o líder do governo, e votará na concessão da cidadania a Ricardo, que é presidente estadual d seu partido ou seguirá a orientação de João Henrique, negando o título a Ricardo, por falta de merecimento.
Entre os maranhistas, a situação é ainda mais complicada, porque o governador é candidato natural à reeleição. O possível apoio do prefeito peemedebista Eduardo Torreão a Ricardo Coutinho, no entanto, dá sinais de que Maranhão já não tem, como antes, o comando dos seus liderados. Em entrevista concedida ontem, Maranhão teria dito que ele e Ricardo estariam em rumos diferentes. A citação do governador seria por conta do “namoro” de Ricardo com Cássio. Logo em seguida, Ricardo concedeu entrevista e deu o troco, lembrando que Maranhão e Cunha Lima já caminharam juntos.
Quer ver situação complicada é para os deputados do Cariri, principalmente os que têm base política no eixo Monteiro/Sumé.
João Henrique é esposo da prefeita Edna, de Monteiro, que é do PSDB; Se Cícero Lucena insistir em ser candidato a governador, João terá que apoiá-lo, embora a vontade de Conrado, seu líder na Câmara, seja de votar em Coutinho.
Quintans é do Democratas, comandado por Efraim. Dos prefeitos que o deputado apoiou no ano passado, pelo menos 2 já estariam “noivos” de Ricardo Coutinho, que preside o PSB de Carlos Batinga..
E sobre Carlos Batinga, poderia ser dito que é a situação mais incômoda, pelo lado partidário. É maranhista ricardista, pois é deputado ligado a Maranhão, mas filiado ao PSB. Se, em junho de 2010, ocorrer realmente o divórcio entre Maranhão e Ricardo, Batinga terá que fazer uma opção.
Pra quem pensa que a confusão já começou, o remédio é ter muita calma, porque o moído vai aumentar.
O próprio deputado João Henrique, conversando comigo na sexta-feira passada, na Câmara de Vereadores de Monteiro, ao ser perguntado como via o quadro da política paraibana hoje, me respondeu:
- Está tudo indefinido. Existe uma interrogação do tamanho do mundo.
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