Do conterrâneo Antônio Romualdo, recebemos o DICIONÁRIO DE MONTEIRÊS:
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
Defender alguém é acoitar;
Pessoa oportunista é garapeira;
Quintal de casa é muro ou terrêro;
Tudo que é bom é massa;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Ficar cheio de não me toque ou frescura é pantim;
Faltar aula é gazear;
Colar na prova é filar;
Ficar sem falar é se intrigá ou ficar de mal;
Se voltar a falar pediu pinico;
Todo MONTEIRENSE entende que.....
O que não vale é não voga;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso ou abestaiado;
O medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Apressado pede, se avexe não;
Preocupado com problemas tá aperreado;
Ligeiro ou apressar é se avexe;
Estranhar algo é oxente;
Indignação é avalie mermo;
Perguntar quanto custa é a cuma é;
Uma pessoa pensando, tá matutano;
Quando a pessoa gosta de aparecer é amostrada;
Mexer com algo ou com alguém é bulir;
O sabidão é cão chupando manga ou tampa de Crush;
Chupar um bombom ou bala é chupar confeito;
Ajudar num namoro é cortar jaca;
Ir com a irmã namorar vai segurar vela;
Lá, lagartixa ou corôca é o mesmo bicho;
Se alguma coisa é difícil é porque tá de rosca;
Dor no abdômen é dor de viado;
Se uma pessoa está com tudo, tá com a bixiga lixa;
Se alguém perde a paciência se diz pegou ar;
Pessoa surpresa ou irritada fala: arre-égua;
Duas pessoas que só andam juntas: andam encangado;
Conversa sem futuro, conversando miolo de pote;
Alguém escapa da morte, diz-se escapou fedendo;
Para seguir em frente manda ir no rumo da venta;
Vai sair, diz vou chegando;
Uma pessoa que possui bens, rica é estribada;
Pernilongo é muriçoca;
Botão de som é pitôco;
Levantar o som é arribar ou altear;
Se é muito miúdo é pixototinho;
Se é pedaço chama cotôco;
Se o nariz tá sujo, tá com catôta;
Chicote se chama açoite;
Sandália de couro se chama percata;
Peça de madeira em cima do jumento é cangaia;
Se a pessoa traiu, falam que botou gaia;
Mandar tomar conta “vigie mermo”;
Quando não gosta de algo diz vôte;
Quem entra sem licença emburaca;
Quando manda falar tudo é desembuche;
Quem grita muito é gasguita;
Se está passando mal, tá com gastura;
Monte de lixo se chama monturo;
Mulher de mini-saia mostra a pôpa da bunda;
Moça exibida ou namoradeira é assanhada;
Se uma “moça” foi desvirginada perdeu o cabaço;
Ir ao banheiro é ir a casinha;
Ficar de guarda é ficar de butuca ligada;
Tá embriagado, tá mamado ou bicado;
Uma pessoa que não escuta é môca;
Mas, se falar muito manda fechar a matraca;
Tá com raiva, diz tá com a bobônica ou bixiga lixa;
Tipo de xingamento: infeliz das costa oca;
Se está desarrumado, tá bagunçado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Se tá zangado estrebucha;
Dor na coluna ou no ispinhaço é a mesma coisa;
Já pescoço, se conhece por cangote;
Quem tem sorte é cagado;
Tá com desperdício, tá istruindo;
Ficar de olhos abertos é arregalar as bila;
Dar uma surra é mesmo que dá uma pisa;
Fusca em Monteiro chamam de vôquis;
Agora se o carro é velho é uma fubica;
Já o painel do carro é tabelier;
O motorista do caminhão vai na boleia;
Contornar com o carro é fazer o balão ou arrodear;
Pessoa com muita conversa pede-se: deixe de arrudei;
Último ônibus da noite é o bacurau;
Menino teimoso, desobediente é maluvido;
Sujeira se chama grude ou serôte;
Se é babão ou puxa-saco é chaleira ou xeleléu;
Cambalhota ou salto solto é cangapé ou bunda-canasta;
Profissional do sexo é quenga;
No carnaval palhaço é papangu;
Cercar é o mesmo que ataiá;
Mergulhar é dar um frexeiro;
Molho de comida se chama graxa;
Mentira cabeluda é estória de trancoso;
Se vou de carona, vou de bigú;
Buraco na estrada é catabi;
Homossexual (viado) é máquina;
O mesquinho ou sovina é mão de vaca;
Galinha do pescoço pelado é gogó de sola;
Quem promete e não cumpre, bate fôfo;
Gente insistente é pegajosa;
Se alguém tá com o olho sujo, tá com remela;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é ronxa;
Se fala besteira, tá falando brebôte;
Briga pequena é arenga;
Perdeu a paciência vá se lascar seu fela da gaita;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Pão francês é aguado;
Biscoito pode ser soda ou broa;
Doce de batata de umbu é tijolo;
“Doce” com recheio de chorisco é bêra-sêca;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô;
O mesmo que "e então" é "e apôi";
Estouro lá se chama pipôco;
Confusão é rolo;
Corrente, no pescoço, com pingente é trancilim;
Já corrente sem pingente se chama volta;
PENSE NUM LUGAR ABENÇOADO POR DEUS!
VOCÊ PODE ATÉ RIR DA MANEIRA DE FALAR DE UMA PESSOA DE MONTEIRO, MAS NUNCA VAI CONSEGUIR TIRAR O ORGULHO DE DENTRO DE NÓS!
ADORO TER NASCIDO NAQUELA TERRINHA ARRETADA!
VIXE SE FOSSE MAIS PERTIM.
Pesquisa feita em Monteiro no Restaurante Meia Pataca, na calçada do Banco do Brasil, na Palhoça Zé Marcolino e em dias de sábado no beco do mercado, pelo conterrâneo
Pedaço de pedra é xêxo;
Quem não paga é xexêro;
Defender alguém é acoitar;
Pessoa oportunista é garapeira;
Quintal de casa é muro ou terrêro;
Tudo que é bom é massa;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Ficar cheio de não me toque ou frescura é pantim;
Faltar aula é gazear;
Colar na prova é filar;
Ficar sem falar é se intrigá ou ficar de mal;
Se voltar a falar pediu pinico;
Todo MONTEIRENSE entende que.....
O que não vale é não voga;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
O bobo se chama leso ou abestaiado;
O medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Apressado pede, se avexe não;
Preocupado com problemas tá aperreado;
Ligeiro ou apressar é se avexe;
Estranhar algo é oxente;
Indignação é avalie mermo;
Perguntar quanto custa é a cuma é;
Uma pessoa pensando, tá matutano;
Quando a pessoa gosta de aparecer é amostrada;
Mexer com algo ou com alguém é bulir;
O sabidão é cão chupando manga ou tampa de Crush;
Chupar um bombom ou bala é chupar confeito;
Ajudar num namoro é cortar jaca;
Ir com a irmã namorar vai segurar vela;
Lá, lagartixa ou corôca é o mesmo bicho;
Se alguma coisa é difícil é porque tá de rosca;
Dor no abdômen é dor de viado;
Se uma pessoa está com tudo, tá com a bixiga lixa;
Se alguém perde a paciência se diz pegou ar;
Pessoa surpresa ou irritada fala: arre-égua;
Duas pessoas que só andam juntas: andam encangado;
Conversa sem futuro, conversando miolo de pote;
Alguém escapa da morte, diz-se escapou fedendo;
Para seguir em frente manda ir no rumo da venta;
Vai sair, diz vou chegando;
Uma pessoa que possui bens, rica é estribada;
Pernilongo é muriçoca;
Botão de som é pitôco;
Levantar o som é arribar ou altear;
Se é muito miúdo é pixototinho;
Se é pedaço chama cotôco;
Se o nariz tá sujo, tá com catôta;
Chicote se chama açoite;
Sandália de couro se chama percata;
Peça de madeira em cima do jumento é cangaia;
Se a pessoa traiu, falam que botou gaia;
Mandar tomar conta “vigie mermo”;
Quando não gosta de algo diz vôte;
Quem entra sem licença emburaca;
Quando manda falar tudo é desembuche;
Quem grita muito é gasguita;
Se está passando mal, tá com gastura;
Monte de lixo se chama monturo;
Mulher de mini-saia mostra a pôpa da bunda;
Moça exibida ou namoradeira é assanhada;
Se uma “moça” foi desvirginada perdeu o cabaço;
Ir ao banheiro é ir a casinha;
Ficar de guarda é ficar de butuca ligada;
Tá embriagado, tá mamado ou bicado;
Uma pessoa que não escuta é môca;
Mas, se falar muito manda fechar a matraca;
Tá com raiva, diz tá com a bobônica ou bixiga lixa;
Tipo de xingamento: infeliz das costa oca;
Se está desarrumado, tá bagunçado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Se tá zangado estrebucha;
Dor na coluna ou no ispinhaço é a mesma coisa;
Já pescoço, se conhece por cangote;
Quem tem sorte é cagado;
Tá com desperdício, tá istruindo;
Ficar de olhos abertos é arregalar as bila;
Dar uma surra é mesmo que dá uma pisa;
Fusca em Monteiro chamam de vôquis;
Agora se o carro é velho é uma fubica;
Já o painel do carro é tabelier;
O motorista do caminhão vai na boleia;
Contornar com o carro é fazer o balão ou arrodear;
Pessoa com muita conversa pede-se: deixe de arrudei;
Último ônibus da noite é o bacurau;
Menino teimoso, desobediente é maluvido;
Sujeira se chama grude ou serôte;
Se é babão ou puxa-saco é chaleira ou xeleléu;
Cambalhota ou salto solto é cangapé ou bunda-canasta;
Profissional do sexo é quenga;
No carnaval palhaço é papangu;
Cercar é o mesmo que ataiá;
Mergulhar é dar um frexeiro;
Molho de comida se chama graxa;
Mentira cabeluda é estória de trancoso;
Se vou de carona, vou de bigú;
Buraco na estrada é catabi;
Homossexual (viado) é máquina;
O mesquinho ou sovina é mão de vaca;
Galinha do pescoço pelado é gogó de sola;
Quem promete e não cumpre, bate fôfo;
Gente insistente é pegajosa;
Se alguém tá com o olho sujo, tá com remela;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é ronxa;
Se fala besteira, tá falando brebôte;
Briga pequena é arenga;
Perdeu a paciência vá se lascar seu fela da gaita;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Pão francês é aguado;
Biscoito pode ser soda ou broa;
Doce de batata de umbu é tijolo;
“Doce” com recheio de chorisco é bêra-sêca;
Desarrumado é malamanhado;
Pessoa triste é borocoxô;
O mesmo que "e então" é "e apôi";
Estouro lá se chama pipôco;
Confusão é rolo;
Corrente, no pescoço, com pingente é trancilim;
Já corrente sem pingente se chama volta;
PENSE NUM LUGAR ABENÇOADO POR DEUS!
VOCÊ PODE ATÉ RIR DA MANEIRA DE FALAR DE UMA PESSOA DE MONTEIRO, MAS NUNCA VAI CONSEGUIR TIRAR O ORGULHO DE DENTRO DE NÓS!
ADORO TER NASCIDO NAQUELA TERRINHA ARRETADA!
VIXE SE FOSSE MAIS PERTIM.
Pesquisa feita em Monteiro no Restaurante Meia Pataca, na calçada do Banco do Brasil, na Palhoça Zé Marcolino e em dias de sábado no beco do mercado, pelo conterrâneo
Antônio Romualdo Carlos Gomes
cacimbanova@hotmail.com
Ói que só botei um pedacim!
cacimbanova@hotmail.com
Ói que só botei um pedacim!
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