segunda-feira, 30 de novembro de 2009

As lições do PT e da OAB


Os recentes resultados verificados em algumas disputas na Paraíba, devem ter deixado os adversários do governador Maranhão, cada vez mais preocupados.

Na eleição para a presidência estadual do PT, o atual presidente Luiz Couto incorporou-se ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB) e teve até a simpatia do PSDB de Cássio.

O PT mais Lula/Dilma ficou com Rodrigo Soares, que teve o apoio do vice-governador Luciano Cartaxo e do governador peemedebista José Maranhão. Rodrigo venceu.

No último sábado, a Paraíba esteve mobilizada com as eleições da OAB. Mais uma espécie de pré-teste de forças políticas entre o governador José Maranhão (PMDB,
pró-Odon Bezerra) e o ex-governador cassado Cássio Cunha Lima (PSDB, pró-José Mário Porto).

Odon Bezerra (vencedor) teve 2.251 votos e Zé Mário (derrotado) teve 2.225. Foi apertadíssimo o resultado.

Ao final da eleição, o vereador pessoense Hervázio Bezerra (PSDB), irmão de Odon, dise que a vitória do seu irmão representou uma lição para Cássio, mostrando que a
aliança com Ricardo não dá certo. A vitória de Odon foi, para muitos, mais uma vitória de Maranhão.

Por uma coincidência, Cássio adiou de última hora uma entrevista que teria agendado para esta segunda-feira.

As disputas no PT e na OAB servem para lembrar aos apaixonados torcedores de uma possível aiança Cássio/Ricardo de que um suposto favoritismo é ilusório.

O conceituado e experiente jornalista Giovanni Meireles,do portal Pb Agora, comenta na sua coluna, os apertados placares registrados nas últimas eleições estaduais,como em 2006, por exemplo, quando Cássio ganhou de Maranhão por cerca de 53 mil votos: 1.003.102 (CCL) x 950.269 (JM).

Lembra que no 1º turno daquela eleição, a diferença entre os dois candidatos foi de apenas 0,93 pontos percentuais. Cássio Cunha Lima obteve 49,67% e José Maranhão alcançou 48,74%.

Conclui Giovanni: mais uma vez, só quem ganha eleição assim, em meio a uma categoria profissional partidarizada e dividida entre os dois blocos maranhista e cassista, é quem batalha votos um a um, até o final da apuração. Odon Bezerra deu esta lição nas urnas. E que os políticos aprendam com ele, porque os números não mentem jamais.

Está provado, mais uma vez, que Maranhão é forte e tem pé quente. E quem achar que Ricardo Coutinho estaria eleito por conta de uma aliança com Cássio, pode estar
redondamente enganado. Na política, o discurso é filosófico, mas o resultado é matemático. E os resultados recentes mostram Maranhão vitorioso e sorridente.

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