sábado, 10 de outubro de 2009

O retrovisor


Tenho acompanhado o debate entre a administração da atual prefeita de Monteiro, Edna Henrique e a ex-prefeita Lourdinha Aragão de quem, com muita honra, fui um auxiliar no último ano do seu governo.

E, diante do que tenho lido nos portais e ouvido no rádio, me atrevo a emitir uma opinião pessoal, esperando que, como cidadão monteirense, eu tenha o direito de opinar.

Acho um equívoco dos que fazem o governo de Edna Henrique insistirem em bater na Doutora Lourdinha. O mesmo que dizem hoje sobre ela, já diziam no ano passado, aliás, diziam muito mais. E, diante do que foi dito pela então oposição sobre Doutora Lourdinha, foi massificada uma imagem negativa da sua gestão e o povo, na expectativa de uma mudança prometida, preferiu derrotá-la e escolher uma nova gestora para o município.

O resultado da eleição de 2008 significa que, na época, o povo monteirense já fez o seu julgamento sobre a gestão de Doutora Lourdinha. E se esse julgamento foi justo ou equivocado, o tempo, senhor da história, é que irá dizer.

Exatamente por isso, entendo que o governo de Edna bater no governo de Lourdinha é malhar em ferro frio, até porque o tempo de julgar Lourdinha já passou.

Cada vez que se fala em Lourdinha o seu nome é lembrado junto ao povo, e na perspectiva de uma reparação. Porque, na resposta às críticas e acusações que lhe são feitas, ela estrategicamnte aproveita para refrescar a memória do povo e relembrar o que fez por Monteiro. São ações que não foram devidamente avaliadas e valorizads em 2008, mas o fato de relembrar pode contribuir para uma melhor reflexão. Da mesma forma, adotando a tática do general chinês Sun Tzu d que melhor defesa é o ataque, ela aproveita para criticar Edna por não estar conseguindo
realizar açoes básicas e resolver problemas que se avolumam, mesmo já estando no décimo mês de governo.

A prefeita Edna Henrique recebeu uma consagradora votação do povo de Monteiro. O povo acreditou na mudança proposta.

Por isso, acredito que talvez seja mais auspicioso (are baba) para o atual governo mostrar serviço, apresentar resultados, engatar uma marcha de força para a fente e colocar o veículo em movimento, rumo ao progresso.

Dirigir com o olhar fixo no retrovisor pode até servir para livrar-se de quem está atrás, mas não permite que o carro desenvolva a velocidade necessária pra se alcançar o futuro no tempo certo.

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