quarta-feira, 4 de março de 2009

O discurso da perseguição

Fico morrendo de rir quando leio notícias de que algumas lideranças de Monteiro estariam “preocupadas” com possíveis atos de perseguição política, por conta da nova direção dos órgãos estaduais.

Também não concordo com atos de perseguição, até porque tenho sido vítima delas, principalmente meus familiares, e sei o quanto doem.

Mas seria bom que essas lideranças hoje preocupadas com possíveis “perseguições” tivessem tido a mesma preocupação quando uma modesta prestadora de serviços do Hospital Santa Filomena, eficiente e dedicada, com formação escolar superior, foi transferida do setor de faturamento para a lavanderia, pelo simples fato de ser cunhada de Simorion Matos e simpatizante da candidatura de Doutora Lourdinha à Prefeitura. Ao procurar a direção do hospital para um diálogo, não foi sequer recebida e passou a ser hostilizada, ao ponto de sentir-se ameaçada e pedir transferência para outra cidade, onde esteve até o final do mês passado.

Este procedimento, as lideranças hoje preocupadas com os seus, talvez não entendam como perseguição política.

É o discurso bem diferente da prática.

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