Muita gente demonstrou surpresa com o pronunciamento do vereador eleito Juraci Conrado em admitir, ele próprio, a sua candidatura a deputado estadual em 2010, fazendo dobradinha com João Henrique.
Eu, particularmente, não me surpreendi. Não pela candidatura em si, mas pelo que pode acontecer em torno dela, ou até mesmo em torno da sua possibilidade.
Negócio é o seguinte. Monteiro tem o maior eleitorado do Cariri, hoje são mais de 22 mil eleitores e, em 2010 a cidade terá mais de 23 mil eleitores. Com base na abstenção e votos nulos e brancos das últimas eleições, em 2010 poderão ser contabilizados 16 mil votos para deputado estadual em Monteiro. E os números de 2006 servem para reflexão: em torno de 3 mil votos para os deputados que o povo considera “de fora” (Quintans, Trocolli Júnior e os do pinga-pinga), ficando 13 mil votos para serem divididos entre os deputados “da terra”. Em 2006, foram 6.300 votos para Batinga e 5.800 para João Henrique.
A lógica de Conrado deve ser a seguinte. Se o projeto de João Henrique para 2010 for mesmo para federal, alguém terá que ocupar o espaço de estadual, sob pena de uma boa parte migrar naturalmente para Batinga.
Como candidato a deputado estadual, Conrado poderia abiscoitar uma considerável votação que manteria o seu nome em evidência para 2012, para disputar novamente a vereança ou alçar novos vôos.
Para Conrado, tudo bem. E para João Henrique? Não tendo Monteiro, seu principal reduto, como instrumento de permuta, o parlamentar certamente teria algumas dificuldades para fazer composições com deputados estaduais em municípios que poderiam contribuir com as suas pretensões.
Por enquanto é muito cedo para avaliações mais profundas. Até porque, para Conrado ainda existe muito caminho para percorrer.
De uma coisa o povo pode ter certeza. Mesmo estando ainda no começo da caminhada, ele já tomou gosto pela atividade.
Eu, particularmente, não me surpreendi. Não pela candidatura em si, mas pelo que pode acontecer em torno dela, ou até mesmo em torno da sua possibilidade.
Negócio é o seguinte. Monteiro tem o maior eleitorado do Cariri, hoje são mais de 22 mil eleitores e, em 2010 a cidade terá mais de 23 mil eleitores. Com base na abstenção e votos nulos e brancos das últimas eleições, em 2010 poderão ser contabilizados 16 mil votos para deputado estadual em Monteiro. E os números de 2006 servem para reflexão: em torno de 3 mil votos para os deputados que o povo considera “de fora” (Quintans, Trocolli Júnior e os do pinga-pinga), ficando 13 mil votos para serem divididos entre os deputados “da terra”. Em 2006, foram 6.300 votos para Batinga e 5.800 para João Henrique.
A lógica de Conrado deve ser a seguinte. Se o projeto de João Henrique para 2010 for mesmo para federal, alguém terá que ocupar o espaço de estadual, sob pena de uma boa parte migrar naturalmente para Batinga.
Como candidato a deputado estadual, Conrado poderia abiscoitar uma considerável votação que manteria o seu nome em evidência para 2012, para disputar novamente a vereança ou alçar novos vôos.
Para Conrado, tudo bem. E para João Henrique? Não tendo Monteiro, seu principal reduto, como instrumento de permuta, o parlamentar certamente teria algumas dificuldades para fazer composições com deputados estaduais em municípios que poderiam contribuir com as suas pretensões.
Por enquanto é muito cedo para avaliações mais profundas. Até porque, para Conrado ainda existe muito caminho para percorrer.
De uma coisa o povo pode ter certeza. Mesmo estando ainda no começo da caminhada, ele já tomou gosto pela atividade.
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