Antes de tudo, desejo dizer que irei passar o carnaval em Monteiro. Não vou para a praia. Como moro a apenas 100 metros do Arraial Zé Marcolino, prefiro ficar aqui, na expectativa do que a propaganda oficial está anunciando no rádio e nos carros de som como “o maior carnaval de todos os tempos”.
Durante alguns anos, na qualidade de então Secretário de Comunicação, Turismo e Eventos e diretor de rádio, tentei estimular o carnaval monteirense. Sempre tivemos dificuldades, em primeiro lugar por não existirem na cidade blocos carnavalescos que animam e empolgam a participação popular. Carnaval é festa de grupos, e se não existem blocos, fica meio sem animação. Em Sertânia, por exemplo (a 25 quilômetros de Monteiro), o carnaval é muito bom porque existem vários blocos que o animam. Só o Bloco do Agá tem mais de 1.000 integrantes. Agora, tem o Bode da Madrugada, o que já é uma motivação. Em Camalaú, o balneário público atrai gente de todo lugar. Por isso, Sertânia e Camalaú realizam animados carnavais.
Nos últimos anos, sob a coordenação do então secretário Rivelino Rafael, a Prefeitura tentou mais uma vez estimular o monteirense a ficar na terrinha. E, se muitos preferiam viajar, a municipalidade ofereceu uma opção a quem ficou. O Carnaval de 2008 foi animado pela Orquestra Monteirense de Frevos e o cantor Niedson Nill, no Arraial Zé Marcolino. Durante 3 noites o arraial (foto) esteve cheio e animado, à noite. A iniciativa privada investiu em Neno com Vereda Tropical no Parque do Velho Inácio, durante o dia.
Mas a imagem que muitos criaram do evento foi a pior possível, divulgando claramente que o carnaval de Monteiro tinha se acabado. É como se, no passado tivéssemos uma Marquês do Sapucaí e hoje existisse apenas uma rua deserta.
Sinceramente, o Carnaval 2008 não foi muito diferente do que tem sido nas duas últimas décadas. Em Monteiro, desde que me entendo de gente (e já passa de meio século), Carnaval mesmo só nos áureos tempos do Clube Municipal, com os bailes carnavalescos que reuniam as famílias em grupos animados durante 4 bailes noturnos e duas matinês. O carnaval de clube em Monteiro era realmente muito bom, mas o de rua sempre foi resumido porque, repito, não existiam blocos. O público do Clube Municipal está hoje formado por sessentões como eu, que já não têm tanto gás para 4 dias de folia. E os jovens preferem as praias e os axés.
Por muita gente preferir viajar e passar o carnaval fora, criou-se a imagem de que em Monteiro o carnaval acabou e só não é mais forte porque a Prefeitura não investia.
Agora em 2009, a Prefeitura em nova gestão promete “o maior carnaval de todos os tempos”. Logo ao assumiram o governo, os atuais dirigentes da área cultural e de eventos nos estimularam a ficar, dizendo que “nos últimos anos acabaram o carnaval de Monteiro mas vamos resgatá-lo, realizando um grande evento, já a partir deste ano”.
Vou ficar pra ver, torcendo que realmente seja assim. Que as atrações sejam fortes, bem melhores do que as de 2008.
E que Monteiro tenha, realmente, em 2009, “o maior carnaval de todos os tempos”. Sendo assim, a cidade agradece. E o folião merece.
Durante alguns anos, na qualidade de então Secretário de Comunicação, Turismo e Eventos e diretor de rádio, tentei estimular o carnaval monteirense. Sempre tivemos dificuldades, em primeiro lugar por não existirem na cidade blocos carnavalescos que animam e empolgam a participação popular. Carnaval é festa de grupos, e se não existem blocos, fica meio sem animação. Em Sertânia, por exemplo (a 25 quilômetros de Monteiro), o carnaval é muito bom porque existem vários blocos que o animam. Só o Bloco do Agá tem mais de 1.000 integrantes. Agora, tem o Bode da Madrugada, o que já é uma motivação. Em Camalaú, o balneário público atrai gente de todo lugar. Por isso, Sertânia e Camalaú realizam animados carnavais.
Nos últimos anos, sob a coordenação do então secretário Rivelino Rafael, a Prefeitura tentou mais uma vez estimular o monteirense a ficar na terrinha. E, se muitos preferiam viajar, a municipalidade ofereceu uma opção a quem ficou. O Carnaval de 2008 foi animado pela Orquestra Monteirense de Frevos e o cantor Niedson Nill, no Arraial Zé Marcolino. Durante 3 noites o arraial (foto) esteve cheio e animado, à noite. A iniciativa privada investiu em Neno com Vereda Tropical no Parque do Velho Inácio, durante o dia.
Mas a imagem que muitos criaram do evento foi a pior possível, divulgando claramente que o carnaval de Monteiro tinha se acabado. É como se, no passado tivéssemos uma Marquês do Sapucaí e hoje existisse apenas uma rua deserta.
Sinceramente, o Carnaval 2008 não foi muito diferente do que tem sido nas duas últimas décadas. Em Monteiro, desde que me entendo de gente (e já passa de meio século), Carnaval mesmo só nos áureos tempos do Clube Municipal, com os bailes carnavalescos que reuniam as famílias em grupos animados durante 4 bailes noturnos e duas matinês. O carnaval de clube em Monteiro era realmente muito bom, mas o de rua sempre foi resumido porque, repito, não existiam blocos. O público do Clube Municipal está hoje formado por sessentões como eu, que já não têm tanto gás para 4 dias de folia. E os jovens preferem as praias e os axés.
Por muita gente preferir viajar e passar o carnaval fora, criou-se a imagem de que em Monteiro o carnaval acabou e só não é mais forte porque a Prefeitura não investia.
Agora em 2009, a Prefeitura em nova gestão promete “o maior carnaval de todos os tempos”. Logo ao assumiram o governo, os atuais dirigentes da área cultural e de eventos nos estimularam a ficar, dizendo que “nos últimos anos acabaram o carnaval de Monteiro mas vamos resgatá-lo, realizando um grande evento, já a partir deste ano”.
Vou ficar pra ver, torcendo que realmente seja assim. Que as atrações sejam fortes, bem melhores do que as de 2008.
E que Monteiro tenha, realmente, em 2009, “o maior carnaval de todos os tempos”. Sendo assim, a cidade agradece. E o folião merece.
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